Formigas cortadeiras: formas de controle

Formigas cortadeiras formas de controle - Capa.png

Formigas cortadeiras formas de controle - Tirinha.png

As formigas cortadeiras, também popularmente conhecidas como saúvas (gênero Atta) e quenquéns (gênero Acromyrmex) possuem o tom avermelhado e as pernas longas.
Elas cortam as folhagens das plantas para levar aos seus ninhos, onde lá cultivam uma espécie de fungo, como por exemplo a da espécie Leucoagaricus gongylophorus, que alimenta as formigas jovens e adultas.
Podemos encontrá-las nas áreas urbanas e nas cidades. Nas cidades, elas atacam hortas, jardins, parques, etc.; e no campo, diferentes tipos de plantações, como por exemplo o milho, mandioca, diversas frutas, algodão. Se não controladas, elas podem virar um grande problema pois podem desfolhar uma árvore inteira rapidamente.
Portanto, um controle adequado das formigas se faz importante. Há diferentes formas, como por exemplo a utilização de plantas atraentes ou repelentes.
O gergelim pode ser utilizado para atrair as formigas: ele contém uma substância chamada sesamina, que é prejudicial ao fungo cultivado na colônia. Já a mamona, o sisal e angico podem ser plantados perto das plantações para repelir as formigas.
Outra forma de controle é pela presença de predadores naturais das formigas, como aves, sapos, rãs, tatus, tamanduás, lagartos, lagartixas, etc.

Contudo, também é importante fazer um controle responsável, ou seja, não acabar de vez com as formigas, pois elas também são importantes no ciclo biológico e na reciclagem de nutrientes. Além disso, nem todas as formigas são prejudiciais às plantações, por isso a utilização de produtos químicos (como inseticidas) deve ser utilizada com cuidado, pois o uso sem uma fiscalização adequada pode acabar matando outras espécies de formigas e seres vivos.
Já existem duas espécies de cortadeiras ameaçadas de extinção devido ao combate contra as formigas cortadeiras (https://cienciahoje.org.br/artigo/cortadeiras-sob-ameaca/ (link externo)), por isso é essencial pensar em práticas sustentáveis e que não prejudiquem o meio ambiente.

Fonte: