I Workshop - sobre Avaliação Inicial de Desempenho
OBJETIVO:
Reunir toda a equipe do INCT Controle Biorracional de Insetos Pragas visando uma avaliação inicial de desenvolvimento. As discussões servirão para a elaboração do primeiro relatório a ser enviado ao CNPq e FAPES.
INTRODUÇÃO:
O projeto do INCT-CBIP tem como objetivo realizar estudos visando controlar biorracionalmente insetos pragas [Atta sexdens rubropilosa (Formiga Cortadeira), Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho-do-milho), Diaphorina citri (Psilídeo de citrus), Cigarrinhas da família Cicadellidae (Dilobopterus costalimai, Acrogonia citrina e Scopogonalia subolivacea) e Cinara pinivora (pulgão-gigante-do-pinus)], através do uso de plantas; de seus extratos ou de substâncias isoladas destes; de semioquímicos; de derivados de produtos naturais ou semi-sintéticos e de ações sobre os microorganismos associados (fungos, bactérias e leveduras). Neste projeto de pesquisa também está sendo proposta a efetivação de uma rede de colaboração de pesquisadores de diferentes Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior e de Institutos de Pesquisa com o intuito de fortalecer a pesquisa envolvendo a aplicação de produtos naturais e a identificação e uso de semioquímicos para o controle e monitoramento populacional de insetos-pragas da agricultura e silvicultura. Para o seu desenvolvimento estarão sendo utilizadas pesquisas de ponta (“High Trhoughput Screening”, RMN, Nanotecnologia, Metabolômica, Biorreatores, dentre outras), baseada na experiência dos membros da equipe, o que deverá permitir alcançar os objetivos propostos neste projeto.
PROGRAMAÇÃO:
30/11/2009 Manhã
ABERTURA DO WORSHOP
M. Fátima G. F. da Silva (PPGQ-UFSCar)
A professora Maria Fátima G. F. da Silva deu as boas vindas aos participantes e comentou sobre a programação do evento.
Em seguida ela passou a palavra à Profª. Arlene G. Corrêa chefe do DQ-UFSCar para também dar boas vindas aos participantes
Transferência do conhecimento ao ensino médio
Clélia M. P. Marques (PPGQ-UFSCar)
Profa. M. Fátima G. F. da Silva e Profa. Clélia M. P. Marques
DOENÇAS DO CITRUS
1. CVC – bactéria Xylella fastidiosa – Cigarrinha Oncometopia facialis
M. Fátima G. F. da Silva (PPGQ-UFSCar)
Foram relatadas as Concentrações Mínimas Inibitórias de diversas substâncias, todas isoladas pelo grupo, contra a bactéria causal da Clorose Variegada dos Citros, Xylella fastidiosa. As classes promissoras foram flavanonas e limonóides. Foi apresentado um estudo de interação planta-inseto, o qual indicou que a planta enxertada C. sinensis sobre C. limonia apresenta uma alteração na composição química dos seus voláteis e em seus óleos essenciais quando em contato com as cigarrinhas Oncometopia facialis, pertencentes a família Cicadellidae, as quais são transmissores de Xylella fastidiosa, correspondendo a uma resposta da planta ao ataque. A modificação dos constituintes químicos e suas porcentagens foram mais perceptíveis nos voláteis do que nos óleos essenciais das plantas. A planta enxertada também sofreu uma alteração em um metabólito secundário, a Hesperidina, quando foi feita a análise do teor desta substância em diferentes espécies de Citrus, C. limonia sem CVC, C. reticulata sem CVC, C. sinensis sobre C. limonia com e sem CVC. O C. limonia foi a espécie que apresentou menor quantidade de Hesperidina e C. sinensis sobre C. limonia foi o que apresentou o maior teor. O estudo comparativo da quantidade de Hesperidina da planta enxertada com e sem sintomas de CVC indicou que esta possui uma maior quantidade da substância quando doente, correspondendo a uma alteração metabólita que ocorre na planta quando infectada pela bactéria.
2. Alternaria alternata f.sp. citri (mancha marrom do Citrus) Guignardia citricarpa (mancha preta do Citrus)
Moacir Rossi Forim (PPGQ-UFSCar)
3. Greening (Huanglongbing) - Diaphorina citri
Paulo C. Bogorni (ESALQ-USP) e Moacir dos Santos Andrade (PPGQ-UFSCar)
Prof. Moacir Rosso Forim, Prof. Paulo C. Bogorni e Moacir dos Santos Andrade
'OUTROS INSETOS
4. Bioatividade de extratos/compostos vegetais sobre Bemisia tabaci
Bioatividade de extratos/compostos vegetais sobre Tuta absoluta
Bioatividade de extratos/compostos vegetais sobre Sitophilus zeamais
Bioatividade de extratos/compostos vegetais sobre Rhopalosiphum maidis
José Djair Vendramim e Paulo C. Bogorni (ESALQ-USP)
5. Doença do mogno Africano Khaya ivorensis – fungo Botryosphaeria rhodina – Cigarrinha
Acraephia sp
M. Fátima G. F. da Silva (PPGQ-UFSCar)
Foi mostrado que o fungo Botryosphaeria rhodina é realmente o causador da doença cancro em Khaya ivorensis, e provavelmente em outras espécies do mogno africano. A reação da planta após a inoculação do fungo, mostradas nas fotos, são as mesmas no início da doença como. A seqüência do trabalho será acompanhar o desenvolvimento da doença por mais uns quatro meses e posteriormente re-isolar o fungo para mais uma confirmação de que o causador é Botryosphaeria rhodina.
Também se discutiu sobre ensaios com o angolensato de metila frente ao desenvolvimento do fungo. Os experimentos foram desenvolvidos, mas os resultados não foram estatisticamente confiáveis, mas indicativos de inibição do desenvolvimento do fungo. Foi apresentado a identificação do vetor da doença. O inseto foi identificado como a espécie Acraephia perspicillata e o fungo oriundo de seu interior levou à formação da doença na planta. Só isto já seria uma confirmação de que este inseto é o vetor de Botryosphaeria rhodina, contudo, estudos de DNA do isolado estão em desenvolvimento visando uma identificação cientificamente completa.
Será a primeira citação de um vetor de doença em madeiras nobre oriundo da família Fulgoridae, e mesmo um estudo completo de interação planta-fungo-inseto- doença.
Finalmente, pode-se dizer que o projeto foi em grande parte concluído e levará à aplicações em um futuro breve, pois angolensato de metila já vem demonstrando inibir o desenvolvimento do fungo, e sendo este abundante no óleo dos frutos de Cabralea canjerana, este óleo poderá servir como preventivo ou cura dos cancros de espécies de Khaya. Cabralea canjerana é uma segunda Meliaceae brasileira e abundante.
6. Cinara pinivora (pulgão-gigante-do-pinus)
Francisco de Assis Marques (UFPR)
Pissodes castaneus
Nesta parte do trabalho estudos foram realizados visando o isolamento e a identificação estrutural de compostos associados à comunicação química intraespecífica do gorgulho-do-pinus, Pissodes castaneus (De Geer, 1775), importante praga de plantações de pinus em todo o sul do Brasil, bem como em outros países. Dois compostos foram observados sendo produzidos apenas pelos machos e tiveram suas estruturas identificadas como grandisal e grandisol. Através de testes comportamentais efetuados em laboratório com os insetos e com a planta hospedeira pode-se determinar que tais compostos atuam como feromônios sexuais e que os compostos exalados pela planta hospedeira não aumentam a atração verificada entre os insetos, mostrando não haver, portanto, nenhum efeito aditivo ou sinergístico. A estereoquímica absoluta dos dois compostos produzidos apenas pelos machos foi determinada através de comparação com comparação quirais em estudos realizados em cromatógrafo gasoso equipado com coluna capilar quiral.
Pulgões do gênero Cínara.
Estudos visando a identificação de possíveis compostos químicos utilizados na comunicação intraespecífica do pulgão Cínara pinivora (Wilson, 1919) (Hemíptera: Aphididae) foram iniciados. Até o momento não foi detectado nenhum composto produzido especificamente por machos ou fêmeas. Foi iniciado também um estudo visando determinar a toxicidade de extrato de planta emulsionado sobre tal inseto. Os resultados preliminares foram bastante satisfatórios tendo em vista um alto índice de mortalidade causado em insetos mantidos em laboratório quando aspergidos com o extrato emulsionado.
Prof. José Djair Vendramim, Prof. Francisco de Assis Marques e Profa. Andréia Pereira Matos
VEGETAIS
7. Coleta, identificação e estudo químico de novos vegetais
Paulo Cesar de Lima Nogueira (PQ-UFS)e João Batista Fernandes (PPGQ-UFSCar)
Paulo Cesar de Lima Nogueira (PQ), Valéria Regina de Souza Moraes (PQ), Emmanoel Vilaça Costa (PQ), Arie Fitzgerald Blank (PQ), Renata Silva-Mann (PQ), Daniele Silva Santos (mestranda NPGQ-UFS), Sandra Santos Ribeiro (mestranda NPGQ-UFS), Wesley Faria Gomes (mestrando NPGQ-UFS), Alan Diego da Conceição Santos (IC/COPES-UFS), Aline Menezes de Jesus (IC/FAPITEC-SE), Charlene Souza dos Anjos (AT-m/INCT-CNPq), Jemysson Romário de Jesus (IC/INCT-CNPq), Thanany Brasil da Silva.
Dentro da proposta do projeto do INCT, o Laboratório de Pesquisa em Química Orgânica de Sergipe (LABORGANICS), representado pelo Prof. Dr. Paulo Cesar de Lima Nogueira, apresentou as atividades desenvolvidas no DQI/UFS, a saber: O estudo fitoquímico de plantas nativas e cultivadas em Sergipe visando à busca de substâncias biocidas. Nesta etapa foram estudadas espécies das família.
1) Análise dos componentes voláteis e dos extratos metanólicos das folhas de sete acessos de Jatropha curcas (Euphorbiaceae) por GC-MS e HPLC-DAD, respectivamente, objetivando a diferenciação química dos acessos em razão das observações de ataque de formigas cortadeiras. Os componentes voláteis dos diferentes acessos serão posteriormente submetidos ao experimento de cromatografia gasosa acoplada ao detector eletroantenográfico, enquanto os extratos metanólicos serão submetidos ao bioensaio frente à lagarta Spodoptera frugiperda em colaboração com o DQ-UFSCar;
2) Estudo Fitoquímico dos frutos e do caule de Kielmeyera rugosa Choisy (Clusiaceae) objetivando o isolamento de 4-alquil e 4-fenil cumarinas, as quais apresentaram-se bioativas;
3) A partir do estudo fitoquímico de Croton campestris (Euphorbiaceae), até o momento, foi possível o isolamento 03 substâncias a partir do extrato hexânico das folhas, uma delas foi identificada como sendo a 2-hidroxi-4,6-dimetoxi acetofenona (xantoxilina). Além disso, no óleo essencial das folhas foram identificados como componentes majoritários o eugenol (38,04%), metileugenol (41,18%), biciclogermacreno (5,45%), xantoxilina (1,51%) e farnesoato de metila (2,44%). O óleo essencial desta espécie apresentou atividade antimicrobiana;
4) O estudo fitoquímico de Lantana rugosa (Verbenaceae) é inédito na literatura. O óleo essencial das folhas apresentou alto rendimento através de extração por hidrodestilação (2,5% p/v), sendo mirceno (4,36%), p-cimeno (11,31%), g-terpineno (5.84%), metil timol (10,70%), timol (57,88%), acetato de timol (3,20%) e (E)-cariofileno (1,52%) os principais constituintes. Além disso, os extratos hexânico e metanólico das folhas estão sendo purificados pelas técnicas cromatográficas usuais;
5) Em continuidade ao estudo químico de Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae), estão em andamento as análises do látex dos frutos e do caule por HPLC-DAD-ELSD. A partir das análises por GC-MS e GC-FID dos componentes voláteis das folhas de H. speciosa variando-se a época de colheita e o tempo de secagem, verificou-se que alcoóis como (E)-3-hexenol e o n-hexanol predominam nas folhas frescas, enquanto o geraniol e o linalol são os componentes majoritários nas folhas secas;
6) Controle Químico de Qualidade dos acessos de Spilanthes acmella (Asteraceae) visando o melhoramento genético da planta com base no teor de spilanthol, uma isobutilamida ativa presente neste espécie. Nesta proposta, foi desenvolvido e validado um método por HPLC-DAD para análise desta substância nos extratos das plantas. Por possuir várias atividades biológicas descritas na literatura, incluindo atividade inseticida, os extratos dos vários acessos e do spilanthol serão submetidos a ensaios biológicos;
7) Estudo químico de Annonaceae do estado de Sergipe: substâncias isoladas de espécies de Annonaceae, tais como alcalóides e as acetogeninas de Annonaceae são conhecidas por possuir atividade inseticida. Assim, estão sendo preparados os extratos hexânico e metanólico de Annona salzmannii, Rollinia pickelli, Xylopia laevigata e Guateria pogonopus, bem como estão em análise o óleo essencial das espécies citadas na busca de substâncias bioativas.
Prof. Paulo Cesar Nogueira e Prof. João Batista Fernandes
RMN
8. O uso de RMN acoplado a HPLC
A. Gilberto Ferreira (PPGQ-UFSCar)
Foram apresentadas mudanças que ocorrerão, no Laboratório de RMN do DQ-UFSCar, com a vinda do novo equipamento de RMN, 14,09 Tesla - 600 MHz para freqüência do hidrogênio, a ser instalado no período de maio-julho próximo. Destacou que o equipamento estará configurado para executar todos os experimentos de RMN e, além do equipamento em si, têm-se os seguintes acessórios: LC-NMR, LC-SPE-NMR e uma cryo-sonda de 5mm. Para a modalidade LC-NMR, as análises poderão ser em fluxo contínuo e em fluxo parado. Porém, será necessário, em qualquer uma delas, a utilização de pelo menos um solvente deuterado. Normalmente a escolha desse solvente recai sobre o D2O uma vez que ele é o de menor custo. Na modalidade LC-SPE-NMR não é necessário se fazer o uso de solventes deuterados para a separação via HPLC, mas é imprescindível a sua utilização na extração dos cartuchos da unidade SPE. Também enfatizou que a cryo-sonda sonda de 5mm irá propiciar um aumento da sensibilidade comparável a um equipamento de 21,1 Tesla (900 MHz para freqüência do hidrogênio), e que, toda essa infraestrutura ainda não existe na América do Sul. Portanto o laboratório será o primeiro a contar com esse arsenal de ferramentas para elucidação estrutural de compostos orgânicos.
31/11/2009 Tarde
OUTROS INSETOS
9. Bioatividade de extratos/compostos vegetais sobre Spodoptera frugiperda
Andréia Pereira Matos
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS ENSAIOS
10. Desenvolvimento de novos ensaios
Dulce Helena Ferreira de Souza
11. Pectinase do fungo Leucoagaricus gongylophorus (Simbionte de formigas cortadeiras)
Paulo R. Adalberto (PPGQ-UFSCar)
12. Novos complexos matálicos de inseticidas naturais: propriedades físico-químicas, atividade tóxica, e mecanismos de ação
Rose Maria Carlos (PPGQ-UFSCar)
OLIVEIRA, R. M. M. 1, BUENO, O. C. 2. FERNANDES, J. B. 1, da Silva, M. F. G. F1.; CARLOS, R. M. 1
1Lab. de Fotoquímica Inorgânica e Bioinorgânica /DQ-UFSCar, Campus São Carlos, Rodovia Washington Luís, Km 235, s/nº, CEP 13565-905, São Carlos, SP, Brasil, 2Instituto de Biociências de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, SP, Brasil.
Neste trabalho foi sintetizado o complexo cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6), onde phen = 1,10-fenantrolina e hesp = hesperidina, procurando potencializar a ação inseticida deste flavonóide. O complexo foi caracterizado por UV-Vis, infravermelho, RMN de 1H, voltametria cíclica, análise elementar e estudos de pH. Os espectros de infravermelho da hesperidina e de cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6) mostram o deslocamento da u(C=O) de 1647 cm-1 para 1610 cm-1, respectivamente, sugerindo a coordenação ao Ru(II). A banda em 328 cm-1 atribuída ao estiramento Ru-Cl no complexo precursor, cis-[RuCl2(phen)2], está ausente em cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6), sugerindo a saída dos íons Cl- e a coordenação da hesperidina. Os espectros eletrônicos do complexo precursor mostram transições dp(Ru)→p*(phen) a intervalos de energia de 6000 cm-1 uma da outra. Em cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6), tais transições se deslocam para regiões de maior energia, coerente com a substituição de dois cloretos, fortes doadores-p, por um ligante quelante forte doador-s. Investigações eletroquímicas revelam o deslocamento nos valores de E1/2(Ru2+/Ru3+) de 80 mV em cis-[RuCl2(phen)2] para 520 mV em cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6), coerente com a capacidade s-doadora do ligante hesperidina coordenado. Os espectros de RMN de 1H obtidos em DMSO para a hesperidina apresentam sinal da hidroxila em ponte com dH 12. Após a formação do complexo cis-[Ru(phen)2(hesp)]PF6, o sinal em 12 ppm desaparece, sugerindo a desprotonação da hidroxila com conseqüente coordenação ao Ru(II). Os dados da análise elementar para o complexo cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6).2H2O foram: teórico ( C = 48,80%, N = 4,46%, H = 4,23%); experimental ( C = 48,60%, N = 4,60%, H = 4,38%), corroborando com a fórmula sugerida. Verificou-se que a hesperidina não apresenta solubilidade em solução aquosa a valores de pH abaixo de seu primeiro pKa (9,8). Contudo, a coordenação à cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6) alterou sua solubilidade (pH 2,0 a 12,0), aumentando sua estabilidade e sua relevância para aplicação em diferentes tipos de solo. Ensaios biológicos com as formigas cortadeiras Atta sexdens rubropilosa foram realizados. Os compostos hesperidina, cis-[RuCl2(phen)2] e cis-[Ru(phen)2(hesp)]PF6 formulados em forma de iscas tóxicas apresentaram mortalidade de 0% após o 1º dia a partir do oferecimento das iscas e de 28, 64 e 84%, respectivamente, após o 14º dia. Isto mostra que a interação da hesperidina com o centro metálico potencializa a ação inseticida do flavonóide. Experimentos com acetilcolinesterase foram realizados pelo procedimento de Ellman para investigar o mecanismo de ação inseticida dos compostos no sistema neurológico das formigas. Foi observado que na presença de cis-[Ru(phen)2(hesp)](PF6) a atividade da acetilcolinesterase é inibida via mecanismo de inibição competitiva reversível. Possivelmente este fato está associado à maior toxicidade da hesperidina coordenada e, consequentemente causando a neurotoxicidade e neurodegeneração, coerente com os dados de mortalidade de operárias de Atta sexdens rubropilosa.
13. Obtenção de biossensores
Ronaldo Censi Faria (PPGQ-UFSCar)
14. Finanças
M. Fátima G. F. da Silva (PPGQ-UFSCar)
Profa. Dulce Helena Ferreira de Souza, Prof. Paulo R. Adalberto e Profa. Rose Maria Carlos
15. Pôsteres e Café
Os seguintes pôsteres foram exibidos
Amanda Aparecida Carlos
Seleção de diferentes óleos de soja para operárias de Atta sexdens rubropilosa
Sandra Verza da Silva
Viabilidade dos esporos de fungos filamentosos presentes no lixo de ninhos de formigas cortadeiras. Ocorrência de fungos filamentosos no lixo produzido por formigas cortadeiras (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
Eduardo Arrivabene Diniz
Comportamentos de formigas cultivadoras de fungo.
Thaís Demarchi Mendes
Atividade Anti-Candida de extratos de actinobactérias associadas às formigas Attini.
André Rodrigues
Perfil de microfungos associados ao solo adjacente aos ninhos de formigas cortadeiras.
Aline Nondillo
Toxicidade de extratos brutos de Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae) para formigas cortadeiras Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
Gustavo Araujo Santos Vassão
Toxicidade de extratos brutos Astronium graveolens para operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
Lucas Gomes Martins
Toxicidade com extratos de caule subterrâneo de Hortia oreádica (Rutaceae) em operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA : FORMICIDAE).
Marcela Ceccato
Toxicidade de extratos de Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) para operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
Paula Sanchez de Sousa
"Caracterização da comunicação de leveduras associadas à Polybia ignabilis (Hymenoptera: Vespidae)".
Taís Garcia Freitas
Toxicidade de Rauia sp. (Rutaceae) para operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
Amanda Maria Picelli
Toxicidade de compostos químicos com boro e sódio para operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
Warley de Souza Borges, Larissa Varella, Ana Paula Teresan, André Rodrigues, Fernando Carlos Pagnocca, Maria Fátima G. F. da Silva, João Batista Fernades, Mônica T. Pupo, Paulo Cezar Vieira.
Estudo químico em 5 fungos do gênero Escovopsis isolados de ninhos de formigas Atta sexdens.
Keylla U. Bicalho, Maria Fernanda M. Villari, Amanda M. Picelli, Gustavo A. S. Vassão, Tais Garcia, João Batista Fernandes, Odair R. C. Bueno.
Toxicidade de extratos brutos de Astronium graveolens e Virola sebífera frente a operárias de Atta sexdens rubropilosa.
Severino, V. G. P., Lucarini, R., Freitas, S. D. L., Silva, M. F. G. F., Fernades, J. B., Vieira, P. C., Mendes, M. G. S., Martins, C. H. E.
Antimicobacterial activity of crude extracts and compounds isolated from leaves of Hortior oreadica (Rutaceae).
Jaqueline Raquel Batalhão, Cristiane de Melo Cazal, Moacir Rossi Forim, João Batista Fernades, Maria Fátima G. F. da Silva, Paulo César Vieira, Elisabete Frollini
Nanocápsula de recinina com aplicação no controle de formigas cortadeiras.
Israel Cívico Gil de Sá, T. A. M Veiga, Maria Fátima G. F. da Silva, B. K. Diaz
Fractionation Bioguided of Rhabdodendron amazonium for the obtention of compounds with herbicidal activity.
Alan Diego da Conceição dos Santos, Taís Santos Sampaio, Valéria Regina de Souza Moraes, Paulo Cesar de Lima Nogueira.
Chemical profile of the latex from Hancornia speciosa Gomes by HPLC-DAD-ELSD.
Daniele Silva dos Santos, Jemysson Romário de Jesus, Lúcia Regina Rocha Martins, Sandro Navickiene, Cleverton A. Santos, Arie Fitzgerald Blank, Paulo Cesar de Lima Nogueira.
A Fingerprint method by high performance liquid chromatography for evaluation of spilanthol content among Spilanthes acmella L. genotypes.
Sandra Santos Ribeiro, Paulo Cesar de Lima Nogueira, Valéria Regina de Souza Moraes; PESSOA, A. M. S., Renata Silva-Mann.
Volatile compounds from leaves of Jatropha curcas L.
Wesley Faria Gomes, Alan Diego da Conceição dos Santos, Paulo Cesar de Lima Nogueira.
Sazonal and drying evaluation on volatile composition from leaves of Hancornia speciosa Gomes.
Silvana Vieira Floresta Gomes, Alan Diego da Conceição dos Santos; Lúcia Regina Rocha Martins; Monalisa D. Viana, Valéria Regina de Souza Moraes, Paulo Cesar de Lima Nogueira, Quézia Bezerra Cass, Péricles Barreto Alves, Samísia Maria Fernandes Machado, Edenir Rodrigues Pereira Filho, Arie Fitzgerald Blank.
Differentiation of Lippia gracilis Shauer Genotypes by High Perfomance Liquid Chromatography Fingerprint and Chemometrics Analysis.
01/12/2009 Manhã
16. Atta sexdens rubropilosa (Formiga Cortadeira)
Controle de formigas cortadeiras: criação e manutenção
Odair Corrêa Bueno (UNESP – Rio Claro)
Inicialmente, foram apresentadas as linhas de pesquisa desenvolvidas nos laboratórios de FORMIGAS CORTADEIRAS do Centro de Estudos de Insetos Sociais, e em seguida, foram apresentados os avanços obtidos no desenvolvimento do projeto.
Foram destacados os aspectos:
- Coleta de material no campo – coleta das içás durante a revoada;
- Preparação dos ninhos de laboratório;
- Tipos de ninhos mantidos em laboratório: fundação da colônia, ninhos incipientes e ninhos grandes, em condições de produzirem as formas sexuais;
- Testes de toxicidade: “in vitro” – formigas isoladas “in vivo” formigueiros de 1 L jardim de fungo;
- Testes em campo – ninhos pequenos, médios e grandes;
- Forma de análise dos dados;
- Testes com inseticidas tradicionais: para padronização da técnica de campo e balizar o controle com os produtos naturais;
- Análise dos resultados parciais alcançados.
17. Comportamento de formigas cortadeiras frente a voláteis de plantas e leveduras associadas ao formigueiro
João Batista Fernandes – Ana Paula Terezan (PPGQ-UFSCar)
18. Leucoagaricus gongylophorus (Simbionte de formigas cortadeiras)
Fernando Carlos Pagnocca (UNESP-Rio Claro)
19. Metabolismo simbionte de Amido em Attini
Maurício Bacci Junior (UNESP-Rio Claro)
20. Microfungos filamentosos em formigueiro
Fernando C. Pagnocca, André Rodrigues (UNESP-Rio Claro)
21. Actinomicetos em formigueiros
Fernando C. Pagnocca, Thaís D. Mendes (UNESP-Rio Claro)
22. Compostos inseticidas produzidos pelo fungo Penicillium brasiliano
Edson Rodrigues Filho , Taícia FilL (PPGQ-UFSCar)
23. Enzimas imobilizadas em colunas cromatográficas - acetilcolinesterase
Carmem Lucia Cardoso (FFCLRP-USP)
Prof. Odair Corrêa Bueno, Ana Paula Terezan, Prof. Edson Rodrigues Filho e Carmem Lucia Cardoso
24. Discussões e encerramento
PARTICIPANTES
Pesquisadores
- Antônio Gilberto Ferreira - UFSCar
- Clélia M. de Paula Marques - UFSCar
- Edson Rodrigues Filho - UFSCar
- João Batista Fernandes - UFSCar
- Maria Fátima G. F. da Silva - UFSCar
- Moacir Rossi Forim - UFSCar
- Quezia Bezerra Cass - UFSCar
- Ronaldo Censi Faria - UFSCar
- Rose Maria Carlos – UFSCar
- Tiago Venâncio - UFSCar
- Vânia G. Zuin -UFSCar
- Fernando C. Pagnocca - UNESP - Rio Claro
- Odair Corrêa Bueno - UNESP - Rio Claro
- Carmen Lucia Cardoso - FFCLRP-USP
- José Djair Vendramim - ESALQ-USP
- Francisco de Assis Marques - UFPR
- Paulo Cesar de Lima Nogueira – UFS
Alunos
- Adriana Ferreira Lopes Vilela
- Alany Ingrid Ribeiro
- Aline Nondillo
- Amanda Aparecida Carlos
- Amanda Maria Picelli
- Ana Cristina Leite
- Ana Paula Terezan
- André Lúcio F. Sarria
- André Rodrigues
- Andréia Pereira Matos
- Angelina Maria Marcomini
- Antonio Rogério Bernardo
- Bárbara Sayuri Bellete
- Camilla Calemi Golfeto
- Cristiane de Melo Cazal
- Cristovum do N. Cerqueira
- Daniela Cristina Coleti Zanetti
- Denise Cristina Martins
- Douglas Ferreira
- Dulce Helena Ferreira de Souza
- Eduardo Arrivabene Diniz
- Erica Elaine Kuba
- Evandro L. Prietro
- Fátima T Rampelotti Ferreira
- Florisvaldo C. Santos Filho
- Gustavo Araújo Santos Vassão
- Heloisa Briganti Rodrigues Asenha
- Hercules Vicente Ferreira
- Israel Cívico Gil de Sá
- Itamar Cristina Reiss
- Jaqueline R. Batalhão
- José Vinicios da Silva
- Joyce Izidoro
- Joyce Izidoro da Silva
- Kátia Roberta Prieto
- Kenia Lourenço Vanzolini
- Keylla Bicalho
- Letícia Bezerra de Lima
- Leticia Lima
- Lilian Chekubin Corria
- Liliane Nebo
- Lívia Soman de Medeiros
- Lucas Gomes Martins
- Luciana da Silva Amaral
- Manuela Ramalho
- Marcela Ceccato
- Marcio Santos Soares
- Maria Fernanda Villari
- Marsele Machado Isidoro
- Mauricio Bacci Junior
- Moacir Andrade
- Moacir dos Santos Andrade